Overdose de Mario Quintana.
Confesso que o lia muito, e adorava, agora posso me considerar uma de suas maiores fãs.
Tenho sorrido demais nos últimos tempos, suas poesias tem me transportado a um mundinho encantado, como ao ler ouvisse as palavras doces de uma criança.
É mágico, divertido e bonito (mesmo que eu não acredite na palavra “bonito”), é doce e talvez insensato, o que torna interessante e ao mesmo tempo desleixado, como se não desse bola.
É motivo de graça meu jeito de criança, a voz fina e manhas, porém tenho me identificado muito com a que leio, as coisas nas quais encontro beleza (estranhas, tudo bem) e dessa forma querendo morar naquelas histórias.
Espero que a criatividade dos que me cercam e nossa força de vontade orgulhe o Passarinho que estará nos vendo do melhor ângulo, e que desta forma façamos a melhor apresentação que esta escola já viu, ENCANTADA, como o tema que levamos a passarela.
17 de outubro de 2006
8 de outubro de 2006
Pode soltar?
“Os franceses, por natureza, são mais arrogantes do que valentes; e no primeiro ímpeto de quem pode resistir à sua ferocidade, tornam-se humildes e perdem o ânimo" (Maquiavel)
A covardia faz do homem tolo, peça secundária do xadrez das emoções. É quando deixam seus prazeres de lado procurando concentrar-se em um só objetivo, permanecer intactos quanto a forças exteriores, e quem sabe, até mesmo proteger-se de si.
A covardia alimenta-se de vontades, destruindo não somente o homem, mas a quem o cerca, como um grande vendaval. E neste apresenta-se das mais variadas formas, em lugares nunca vistos antes. Levando a falta de ideais e causando o impacto descontrolado da alma, a perda do “eu”.
Há quem duvide de seu poder, pobres arrogantes tentando imaginar-se superiores, mesmo sabendo que esta já pode destruir reinos e romances, estes não possuem valor algum, pois não passam de mentirosas marionetes da fraqueza.
Após ter levado a tranqüilidade e dignidade a covardia leva também o amor aos demais, em um rastro de lamentação profunda, transformando o homem em bicho egoísta querendo cuidar apenas de si.
É quando aterrizamos...
A covardia faz do homem tolo, peça secundária do xadrez das emoções. É quando deixam seus prazeres de lado procurando concentrar-se em um só objetivo, permanecer intactos quanto a forças exteriores, e quem sabe, até mesmo proteger-se de si.
A covardia alimenta-se de vontades, destruindo não somente o homem, mas a quem o cerca, como um grande vendaval. E neste apresenta-se das mais variadas formas, em lugares nunca vistos antes. Levando a falta de ideais e causando o impacto descontrolado da alma, a perda do “eu”.
Há quem duvide de seu poder, pobres arrogantes tentando imaginar-se superiores, mesmo sabendo que esta já pode destruir reinos e romances, estes não possuem valor algum, pois não passam de mentirosas marionetes da fraqueza.
Após ter levado a tranqüilidade e dignidade a covardia leva também o amor aos demais, em um rastro de lamentação profunda, transformando o homem em bicho egoísta querendo cuidar apenas de si.
É quando aterrizamos...
6 de outubro de 2006
Ele reaparece
Presto atenção em coisas banais, essenciais. A pequena grande diferença entre seus esconderijos. Atenção virada a formas, as mais belas formas de se fazer algo. Como o modo como segura o lápis, colocando a língua entre os dentes, procurando concentrar-se. A forma como lentamente o tempo pára, deixando que por si só o momento deixe levar, deixando-nos levar.
Conversas, horas de conversa, sem pensar em palavras, como se neste momento essas fossem apenas coadjuvantes da dança dos pensamentos soltos no silêncio barulhento dos corações. E assim quem sabe, deixar-se levar ao sim da música, sem querer, querendo algo, prestando atenção nas mãos, sem jeito. Beijo. O beijo e suas milhões de interpretações, controvérsias e mistérios. Como afirmava.
Sendo, presto atenção ao universo em conspiração favorável ao amor, a ela, e ao modo como lentamente levanta-se e enche seu pequeno pulmão de ar. Seja ele qual for.
Conversas, horas de conversa, sem pensar em palavras, como se neste momento essas fossem apenas coadjuvantes da dança dos pensamentos soltos no silêncio barulhento dos corações. E assim quem sabe, deixar-se levar ao sim da música, sem querer, querendo algo, prestando atenção nas mãos, sem jeito. Beijo. O beijo e suas milhões de interpretações, controvérsias e mistérios. Como afirmava.
Sendo, presto atenção ao universo em conspiração favorável ao amor, a ela, e ao modo como lentamente levanta-se e enche seu pequeno pulmão de ar. Seja ele qual for.
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