
“O senhor tem recordação daqueles dias de chuva ininterrupta em Satolep, daquele cinza metálico que se deita sobre tudo e todos? Pois foi num desses períodos, em estado de completo desconforto com o mundo, que comecei a avistar o lugar aonde um dia quisera chegar.” Deu-me um cigarro e pôs outro na boca. Acendeu-os. “E então?”, perguntou-me, depois da minha primeira tragada. “Sinto-me melhor em tudo”. Respondi.
trecho de Satolep, Vitor Ramil