8 de outubro de 2006

Pode soltar?

“Os franceses, por natureza, são mais arrogantes do que valentes; e no primeiro ímpeto de quem pode resistir à sua ferocidade, tornam-se humildes e perdem o ânimo" (Maquiavel)


A covardia faz do homem tolo, peça secundária do xadrez das emoções. É quando deixam seus prazeres de lado procurando concentrar-se em um só objetivo, permanecer intactos quanto a forças exteriores, e quem sabe, até mesmo proteger-se de si.
A covardia alimenta-se de vontades, destruindo não somente o homem, mas a quem o cerca, como um grande vendaval. E neste apresenta-se das mais variadas formas, em lugares nunca vistos antes. Levando a falta de ideais e causando o impacto descontrolado da alma, a perda do “eu”.
Há quem duvide de seu poder, pobres arrogantes tentando imaginar-se superiores, mesmo sabendo que esta já pode destruir reinos e romances, estes não possuem valor algum, pois não passam de mentirosas marionetes da fraqueza.
Após ter levado a tranqüilidade e dignidade a covardia leva também o amor aos demais, em um rastro de lamentação profunda, transformando o homem em bicho egoísta querendo cuidar apenas de si.


É quando aterrizamos...