Ando meio enjoada, sabe? O povinho agora resolveu ser “superdiferenciado”. Nessa onde de “super-vou-me-diferenciar” só encontro semelhanças. E semelhanças. Nada forçado é interessante. Nada forçado é real e atraente. Ao menos, a longo prazo.
São tantas poses, tanta estética, perfis de orkut (ah não, por favor!) bem formulados, onde ficou a naturalidade? Todos que precisam mostrar uma imagem é porque não a contém. Não possuem, por si só, o dom de cativar os outros. Precisam de um álibi imaginário de personalidade, escondem de si mesmo sua falta de perspectiva e amor. É, amor. Amigos reais. Diversão real (aquela que não aparece no fotolog).
Como todo ser humano – contemporâneo – normal, quando sem sono, vou-me para internet. E lá, penso comigo: “E a moral?” São poucos aqueles que mostram em suas palavras um pouco de sinceridade. Vejo exclusivamente pessoas querendo mostrar aos fast-friends seus conhecimentos sobre bandas underground, filmes antigos, e gostos excêntricos. Tudoingual.
Sabe. A-b-a-n-d-o-n-e-i. Peguei Graciliano, e ó, já pra cama. Porque sou superbrasileira e superafim de me diferenciar dessa onda. Ou, talvez, pegar Khaled Hosseini e lançar a tendência, de que, tudo que é banalizado é legal.
Adorei. E digo mais, digo que se todos fossem mesmo tão inteligentes quanto tem apresentado, minha geração terá o mercado de trabalho mais concorrido da história mundial.
22 de fevereiro de 2008
15 de fevereiro de 2008
Break

Estive de folga mental por esses tempos. Mais que repouso de estudos, dei férias a meu cérebro e minha alma. Respirei fundo. Soltei os ombros. “Aproveitei o momento” como muitos dizem.
Aprendi sobre música, pulei, dancei, e até arrisquei andar a cavalo. Banalidades essenciais. Banalidades terapêuticas por muitas vezes esquecidas.
Iniciei o ano levando a vida menos a sério. Iniciei o ano sendo tudo aquilo que sempre quis ser e que antes não me permitia.
Aprendi a me permitir, aprendi a me doutrinar, aprendi a me escutar e até arrisquei cantar. E mesmo que me confunda com Paulo Coelho, digo em alto e bom som, que aprendi os valores sobrenaturais da vida.
Nada como um bom e velho descanso. Para alegria de uns e tristeza de outros, eu voltei. Melhor do que nunca – e com ironia.
Assinar:
Postagens (Atom)