
Ao abrir os olhos reparou no acanhado risco de sol ultrapassando as fronteiras da remota janela de madeira. Ao deparar-se com tamanha desenvoltura permaneceu por um duradouro espaço de segundo entorpecida. Percebeu a liberdade daquelas partículas dançarinas do ar. Dançarinas de uma melodia silenciosa da respiração humana. Tão cotidianamente acostumada e desprendida. Sentiu inveja de tal alvedrio, tal desambição. E questionou seu modo de vida.
3 comentários:
Muiito legal amiguinha!
Virei frequentadora acidoa.
Beijos
Neneca, sou eu ali em cima!
hehehe, ainda bem que eu não perguntei em que estavas pensando...
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