21 de março de 2006

Se duvidar, que fique a vontade

Penso cá com meus miolos, a vontade rege o mundo. Acredite nesta teoria, vale a pena.
Temos e sentimos vontades variadas, dezenas, centenas, milhares por segundo. Vontade de caminhar pela rua, vontade de chorar, vontade de sorrir, vontade de comer, vontade de estar perto de quem gostamos, vontade de alguém, vontade de... Vontade de... A todo instante. Se minha mãe não sentisse vontade de meu pai, eu certamente não estaria aqui com minha vontade e minhas teorias furadas sobre os estranhos humanos.
Então, a paixão se encaixa. Vendo um filme agora, me deparo com a cena de duas pessoas que se encontram por acaso e se apaixonam, a paixão não seria uma vontade? O que os apaixonados sentem... Calafrios? Medo? Desejo? Angústia? VONTADE? Não necessariamente na mesma ordem, mas sim, ela está lá com uma boca enorme pronta para dar o bote.
Estranho é quem não gosta de sentir isso tudo, estranho é quem prefere o amor a paixão, paixão (ou vontade, como queira) é fogo, é fera, é bicho, é desejo, é obsessão, é loucura, é adrenalina. É o que quer que seja, na hora que ela quer que seja, e então, quem rege você não são as teorias e sim instinto. Então concluindo a teoria, agindo por instinto nos tornamos verdadeiros. E ai já viu. Tudo vira conto de fadas.

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