26 de janeiro de 2010

Solta, é meu!

É engraçado essa coisa de falar “Viva cada dia como se fosse o último”. Ninguém acorda e vai trabalhar no último dia de vida. Ninguém paga contas, se faz de difícil, aposta em conquistas. Ninguém estuda, faz prova, se importa realmente com a vontade alheia, no último dia de existência. É tudo balela.

Se tivesse o poder de mudar o jargão, diria: “Viva cada lance como se fosse o único”. O chefe como se fosse o único que te contrataria, a conta como se fosse a única na gaveta, ele como se fosse o único que sabe te irritar – e te amolecer – daquela forma.

O valor das coisas não está em ser fim, mas sim, em ser incomparável. E nosso.