10 de janeiro de 2012

“No fundo, isso tudo é apenas o que o meu olho inventa: Satolep.”

E eu coloquei algumas coisas em caixas e resolvi mudar de cidade. É engraçado porque fui embora para perto e o perto é de um ponto de referência que nunca muda. Pelotas. Pelotas deixou de ser o lugar onde moro para ser o lugar para onde volto. Pelotas passa a ser Satolep, que é mais de quem sente saudade. Engraçado porque o cara aquele disse que Paris não seria Paris se não fosse o imaginário envolto a ela. Eu vim para Porto Alegre porque o imaginário que tenho dela talvez seja mais legal que o resto todo. Acho que to feliz. Meio perto, meio longe. Meio imaginário, meio vida, meio tudo que o meu olho inventa... E eu vou atrás.