15 de dezembro de 2009

meu melhor

Hoje ouvi algo muito bom. Em um programa Maria Rita – salve! – disse que era uma mulher com M maiúsculo e que isso trazia todas as qualidades e defeitos de se ser mulher. Nunca ouvi melhor descrição sobre o que realmente é se sentir mulher, sem feminismo, sem machismo, sem extremos, simples assim. Sou, sim, um emaranhado de qualidades e defeitos, com M maiúsculo, por mais tolo que pareça.
Quando disser “NÃO!”, talvez espere um tantinho mais de atenção para dizer “SIM!”. Quando estiver cansada talvez chore, quando estiver alegre talvez fale demais, haverá brigas em que não direi uma palavra e hão de permanecer os momentos em que o silêncio será apenas charme.
Eu sou aquilo que é ser mulher. Olharei de longe como quem não viu, olharei de perto como se não houvesse mais ninguém, saberei quando há um cheiro diferente na camisa e desconfiarei quando a roupa for só para chamar a minha atenção.
Sou mulher com M maiúsculo, às vezes de esmalte descascado, às vezes sem maquiagem e sem máscara alguma. Por vezes darei mais valor, por vezes menos, irei embora como quem nada perde, voltarei implorando um abraço amigo.
Sou mulher com M maiúsculo, não posso por nenhum segundo me permitir a oferecer metade do que poderia ser. Sede de ser mulher, aquela que procura a todo instante alguém que seja tudo.
Sou infinitamente mulher, e por ser assim, vou esperar o entendimento de toda recaída, toda TPM, todo dengo, toda manha e toda vontade, seja a hora que for. E se eu disser que tudo isso é simples, acredito que seja obrigação de todo homen perceber. Afinal, sou uma mulher com M maiúsculo, e mesmo que eu me engane, vou estar sempre esperando o "melhor".