1 de julho de 2010

maldito seja jean-paul

Eu, meu livro de rodoviária e os passantes que mal me percebem aqui. No lugar das partidas ficam sempre as mesmas angústias. Ta meio frio, daqueles que a gente sente hora sim, hora não. O Sartre embaralhou a letra e misturou a mim. A liberdade nonsense de que falava destoou com minha vontade de acordar logo em casa. Eu que tanto levantei essa bandeira me peguei pensando nas vezes que não fiz sentido algum. Já é hora de ir embora. Deixei no velho banco um bilhetinho que dizia: “Et vous êtes libre?”. Me fui. Sentimento de dever cumprido. No lugar das partidas hão de ficar, sempre, as mesmas angústias.