5 de outubro de 2009

Descansa


Hoje vi Satolep anoitecer as duas da tarde. Cada perambulante guardava sua agonia esondida que quase aflorava com a água daquela chuva. As luzes da praça se acenderam, os passarinhos voltaram todos para seus ninhos, os carros corriam descompassados.

Ninguém sabia ao certo como agir naquela situação, naquele entardecer que chegou sem avisar. Os boêmios comemoraram, as meninas sentiram medo e apertaram as mãos de seus namorados, as árvores teimavam em levantar vôo. Satolep. Satolep merecia um descanso. Dorme cidadezinha, o sol já vem cuidar de ti.