22 de janeiro de 2013

bat macumba êê bat macumba oba

Um dia eu vou escrever uma dissertação sobre o INCENSO DO AMOR. O tal. O bárbaro. O maravilhoso incenso do amor que já ganhou fama internacional entre todos os nossos amigos. 

O histórico de 2012 foi bem complicado, principalmente as bad vibes do amor programadas que eu entrava. Duravam cerca de uma semana. O pico era na terça, na quarta eu me animava, na sexta eu já tava bem e a vida continuava e aí eu ficava feliz de novo e aí algo rolava e eu voltava a estaca zero e aí eu entrava na bad vibe do amor de novo num ciclo vicioso até perto da chegada do fim do ano (e aqui é válido um adendo, data em que acendi o primeiro Incenso).

A Duda (minha vizinha, amiga, confidente e mãe substituta) já sabia como era a logística. Numa quarta ela apareceu com uma sacola de presentes pra me animar. Eu tenho um fraco por presentes (principalmente os que custam menos de 5 reais). Da sacola saíram vários agradinhos que fizeram meu coração sorrir. Um desses agradinhos era o INCENSO DO AMOR. 

Veja só. Eu não sou praticante de nenhuma religião. Não por falta de fé, mas porque é muito difícil escolher uma só e envolve uma complexidade esquenta cuca que eu particularmente acho uma perda de tempo de vida. Eu acredito em tudo que me dizem. Principalmente em religiões que envolvem gente de branco. E tem também que eu nasci no dia de Santo Antônio e eu acho que, se ele tanto TESTOU A MINHA FÉ NO MUNDO nos últimos tempos é porque no futuro vai me retribuir com um COMPANHEIRO que seja o paraíso em forma de homem. Vai chegar a hora da bonança. Então, acreditar é comigo mesmo. (E, antes que alguma feminista salte dizendo que estamos colocando nossa felicidade nas mãos de algum homem, vos digo: muito curtimos a dança da solidão e até fizemos uma coreografia pra isso estilo Macarena.) 

Bom, contou a Duda que o achado do Incenso do Amor foi numa loja de artigos de Umbanda. E, como o que importa é crer, a casa logo virou uma defumação geral. No meio da fumaça a gente comentava: e será que funciona? COF COF, eu espero que sim. 

Olha, a única certeza que posso dar é que: a casa ficou cheirosa e GOOD VIBES DO AMOR tomaram o ambiente (o que não é difícil, pois é um ambiente bem enxuto). O resto não posso provar que seja 100% responsabilidade do tal, mas... A Duda tá vivendo o grande amor da vida dela e as amigas pra quem demos o Incenso (com letra maiúscula em respeito) estão vivendo romances (que se emails tivessem classificação indicativa viriam com uma tarja dizendo NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 18 ANOS). 

Será o fim de uma era? Será que o fim de era tem cheirinho bom? 

É isso. 2013 tá aí cheio de bossa e novidades. O que importa é acreditar. Está claro que, após aceso, a culpa de todos os males do mundo deixam de ser minhas e passam a ser do Incenso. E querido, eu confio em você. Faça de mim o seu brinquedo.