11 de junho de 2006

Sempre odiei domingo

Acabo de ler Budapeste, livro de renome em que o autor é um grande ídolo, conseqüência da grande influência do pai sobre nosso gosto musical e literário, Chico Buarque.
Fez-se um dia horrível, acordei cinza como o céu e a tarde foi feita como chá de limão e mel, daqueles que somos obrigados a tomar quando estamos gripados.
Sobre o livro tenho a dizer que foi um dos melhores que já li, devido a seu magnetismo, uma forma estranha de fixação entre a menina e as palavras. Seu conteúdo é de imenso valor, rico em detalhes e características que tornam os personagens pessoas especiais, como se os conhecêssemos.
Pergunte-me o que chamou minha atenção e não saberia citar um capítulo ou dois, talvez o que “chamou minha atenção” foi o fato de ser um livro em que cada detalhe pode ser uma mentira ou uma verdade. Entre elas, não se sabe o real e o imaginário, fazendo da história incomum.
São 20:35, o que salvou meu domingo foi um bucado de palavras que se tornaram escassas ao longo do tempo, elas terminaram conforme a passada de meus dedos virando cada página... E agora, quem resgatará esse resto de noite?