7 de março de 2007

Não precisa ser Moraes, nem Camelo...

É quase “necessário” encontrar um homem diferente. Não seria, assim, a agulha do palheiro, no entanto deveria se destacar entre os demais do “grupo”. E não apenas por atitudes dramáticas, romantismo excessivo, matrimônio imaginário, mas sim por me fazer estremecer.
Onde encontrar, então, um homo que cozinhe, não abuse da inteligência, nem queira se sobre sair? Necessitaria apenas fazer “leite com Nescau”, conversar sobre livros (de preferência os meus), ver futebol no domingo e ser machista quanto ao tamanho do vestido. Necessitaria ser ciumento, fazer cara de bravo e acabar cedendo a todas as vontades, desejos repentinos e agüentar a tpm.
Onde encontrar aquele que não grite em público, goste de maquiagem borrada e arrisque uma surpresa todo final de tarde? Fazer dos dias todos recreação, dar risada, dizer que estou linda (mesmo de pijama e cara de sono), sentar na grama, rabiscar um bilhete. Não exijo explicações científicas, rosas, telefonemas exagerados. Não exijo cartas, compromisso e Niestchz.. Exijo que entenda todo não que vale por sim, todo dengo, toda saudade, todo carinho. Exijo carinho, muito carinho.
Há aqui muita vontade de saber onde encontrar quem vá rir de minhas besteiras e ter coragem de enfrentar todas as brigas.
Não seria apenas “um homem diferente”, teria que ser o melhor de todos, mesmo sendo o pior. Teria jogo de cintura, saberia a hora de fazer planos, de adia-los, e principalmente de fazer-me irritar. Pois, acredite, as mulheres mais interessantes pertencem aos homens mais atrevidos (e me desculpe as feministas de plantão).