26 de junho de 2013

hay que endurecerse

Tô aprendendo a viver sem romance melado. Só com a vida real mesmo. Uma adaptação. Quase a mesma adaptação que largar o cigarro. Por sinal, a saudade que bate vez ou outra é a mesma. Tanto cigarro quanto romance melado (piora quando alguém conta uma história bonita ou quando alguém fala em "PITO"). De ter músicas em comum, "GRANDE CANÇÃO", dividir um Che Guevara, emails infinitos, chororô, essas coisas. Acabou chorare. Mas, só as vezes. Nas outras eu acho que vou morrer. Crise de abstinência e identidade. Dá e passa. Passa. Passou. Ou ao menos eu vou me convencendo. Beleza. Tá tudo bem, tudo zen, meu bem. Sem o bem, pra não ficar melado. E sem demora pra não irritar. Um dia explode ou vira estilo de vida. Será que eu quero ser essa pessoa?