27 de março de 2007

A face do que vejo


“Há a conclusão de que se não existisse quem escrevesse, ninguém conheceria as mulheres, por mais belas que tivessem sido.”

Há quem duvide. Há quem diga que esta não esta correta. Há quem escreva sobre a mulher de sua vida. Há quem a tem em pensamento.
No entanto, há quem apenas a crie em personagem, quem prende-se somente na intenção poética, no papel. E o que acontece com a mulher real?
Aquela que não é culta o bastante, mas que o faz sorrir, que o alegra, que entende como ele possa estar estressado com os problemas do dia-dia (e de alguma forma mágica os extermina). Aquela que não é bela o bastante, porém sabe como agradá-lo, além disso possui um jeito excepcional de tira-lo do sério de uma forma tão linda que encanta.
Onde há espaço para a mulher real? Que cozinha de avental vermelho, suja as mãos de farinha e sabe passar roupas?
eu – lírico que conheça?