5 de março de 2008

Mochileira pobre

Caso nascesse com zeros a mais (assim, bem a mais) na conta bancária não teria feito vestibular com dezessete anos. Teria dado uma volta ao mundo, com uma mochila nas costas, coragem e confiança. Voltaria falando várias línguas, ostentando presentes interessantes aos meus amigos, contando histórias de micos passados pelos quatro cantos do planeta. No entanto, como não tive o lisonjeio e a única mochila que há aqui é com cadernos, vamos ao primeiro dia de aula.
Confuso. De inicio caras estranhas, aquelas que nós não sabemos onde se escondem. Me senti um bebê em meio a tantos “adultos” acostumados aquela rotina. (Timidez, timidez, timidez). E eu, saindo do segundo grau com tudo ali, tão de bandeja.
A primeira palestra sobre o curso foi interessante, um tanto quanto sonolenta, mas não por isso menos animadora. É o princípio de uma nova etapa, uma nova vida, o terceiro ato. É, uma hora ou outra crescemos. Uma hora ou outra aprendemos a nos virar sozinhos. Coragem Sr. Ilusão. Coragem.
Um viva à faculdade!