22 de março de 2007

Arrepio

Eu que tantas vezes falei de amor, hoje mudo o repertório.
Por um momento sinto vontade de explicar o inexplicável, como quando sentimos os olhos de alguém aspirando os nossos, como quando a mão torna-se a pluma.
São estes, os pequenos detalhes, que me tornam um tanto quanto observadora.
Há quem repare em coisas banais, há quem importe-se com beijos. Já a mim interessa o jeito de sorrir, o magnetismo que existe entre as pessoas, se ele esta olhando, ou não. E então, o que importa são apenas os arrepios que estão por vir, e são estas pessoas que nos fazem penar, são estas que tiram-nos o chão. Das formas mais simples.
Peço atenção ás ocasiões deixadas para trás, e ao movimentos dos pêlos, todos, agradecendo por existir naquele momento.

No fone, o volume no máximo Coldplay