4 de dezembro de 2006

Achados e Perdidos

(Não há quem não tenha resquícios de vidas passadas, pequenos papéis, bilhetes, cartas, desenhos, objetos, cada qual com sua singularidade. Hoje na arrumação do quarto...)

“Essa aula tem me deixado confusa. Estas parábolas para cima, parábolas para baixo. Bolinha pintada, bolinha sem cor. E que me importa? O que fariam estas se sentimentos tivessem? Não iriam embora?
Quem me dera não encontrar letras em Matemática. Porém, para tudo há uma boa interpretação.
Que graça há de ter em se seguir um Plano Cartesiano? Que graça há de se seguir qualquer plano?
Bom mesmo é saber para onde se quer ir, ter em mente objetivo traçado e mesmo assim mudar de idéia a cada passo, alternar a rota de chegada quando for necessário. Planos tornam o caminho sem cor, é como ter uma parábola traçada para cada um de nós, nossos sinais de positivo e negativo, nossos futuros certos.
É como ser uma bolinha. Talvez, pintada, talvez, não. Mas assim, dominadas pela matemática exata dos homens e deles suas passagens sem riscos. Os eternos covardes com explicações para tudo”.

(Risos)

19 de Abril de 2005

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