17 de setembro de 2007

Sem pé, muito menos, cabeça

Por vezes uso das palavras para cavar um mundo louco de vocábulos. Paralelo ao meu, teu, mundo feio e cinza das tuas modernas.
Somos modernos, estamos aqui. E é ali que nasce a flor. A semente da sensibilidade a alusão ao magnífico perante o espetáculo do trânsito. No meio do caos: a flor. No meio de nós: o amor.
E ela nasce no asfalto, no resíduo, na cara de todos os preocupados. E ele nasce, na clareira, nos ditos-cujos preocupados.
Sou talvez a flor, sou talvez o amor, sou o que não sei. Porém, os compreendo e me encanto com os tais vocábulos perdidos.

You've gone to the finest school all right, Miss Lonely
But you know you only used to get juiced in it
And nobody has ever taught you how to live on the street
And now you find out you're gonna have to get used to it
You said you'd never compromise
With the mystery tramp, but now you realize
He's not selling any alibis
As you stare into the vacuum of his eyes
And ask him do you want to make a deal?