26 de outubro de 2009

Um brinde

Se existem dois seres humanos que eu não me canso de ouvir falar, são Chico e meu pai. Poderia ouvi-los por horas a fio. Sou uma eterna admiradora de escutar suas histórias (mesmo que por vezes elas se repitam), malemolências de uma vida repleta de percalços, viagens, passagens de rodoviária. Homens que levam consigo “olhinhos infantis”, a sabedoria de viver com um sorriso no rosto, com um sorriso nos olhos. Homens que possuem sempre um quê de anedota em suas frases. Talvez seja por isso que é tão bom escuta-los. Homens que têm luz própria, malandros de essência, eternamente apaixonados. Homens que têm a lei de serem “obrigatoriamente felizes”. Homens que nasceram muito antes do “tempo da maldade”.
Meus eternos ídolos, um lá e o outro aqui, que sabem sempre fazer os meus dias um tanto quanto mais bossa, e minha vida um tanto quanto mais nova. À vocês, um brinde.

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