2 de maio de 2006

Ei você ai, moça do olhar perdido

Tenho lido e escutado uma centena de palavras nos últimos tempos. Ou quem sabe, nos últimos tempos tenho dado especial atenção a elas.
Confesso, ler Paulo Coelho não tem me feito muito bem, ando um pouco “viajona”. E nessa “viajem” quero interpretar tudo.

-Lanna? Sempre com o olhar perdido...
Não está perdido não. É esta mania que me peguei interpretando agora. Meu blog nunca foi uma espécie de diário, ou um livro de auto ajuda, venho a partir desde filosofar sobre coisas do dia-dia que são deixadas de lado (talvez por mim, talvez pelo mundo).
Minha mania? Uma delas.
Ei você que também possui um olhar perdido, venha logo cá e me diga, será mesmo que nosso olhar está realmente vagando por aí?
Pense comigo. Quando olhamos para o “nada” ou para uma formiga que caminha pela rua, não estamos prestando atenção em algo?
Agora, enquanto prestamos atenção em algo fora do contexto isso é motivo para perda?
No “nada” sempre há algo a ser estudado, aos olhos da formiga que sente nosso olhar, nós a encontramos, não nos perdemos.
Olhar as coisas de ângulos diferentes para encontrar a melhor opção, a que nos faz sentir melhor.
Na minha, meu olhar não é perdido, e sim, atencioso com coisas que para os outros não façam o menor sentido e para que cérebro faz, e muito. O que para os outros parece uma perda, para mim é interpretação.
Concorda?


E venho de novo, falando sobre olhares...

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