1 de junho de 2007

Carta à Lanna


Beirando os dezessete anos estás a um passo de decidir um futuro provavelmente dessemelhante do que venhas a ganhar. Talvez tuas alternativas sejam do agrado de teus pais e teus familiares. Talvez escolhas uma profissão bem conceituada, abrangente, que ofereça status e ótimas perspectivas financeiras. Talvez optes em favor de tua vontade.
O fato é que: Independente do que decidires para a tua vida, se as opções não te fizerem realmente crer no papel que assinas, seja lá o que for, dar-te-ão como bônus dos teus dias o recíproco do teu desgosto. Serão chatos, entediantes, monótonos e tu passarás a ser abominado entre teus colegas. Terás dinheiro e junto a ele, principalmente, amargura. Como um vazio insuficientemente completo de aparências e dólares.
Terás que colocar em pauta teus valores, tanto morais como espirituais. Aprender a ouvir, mesmo opiniões adversas, mesmo injúrias, mesmo ignorâncias. Porém, terás especialmente que optar pela primorosa passagem dos dias sem esperanças de orgulhar àquelas que esperam algo diferente de ti. Terás que mostrar a eles o quanto podes ser diferenciado desta massa servil sendo exatamente da forma que és. E assim sendo, terás a auto-confiança na profissão que se assemelha a ti, e por conseguinte darás a quem merece um tanto de admiração por teus atos.

Abraços da sempre tua , Sã Consciência

3 comentários:

Anônimo disse...

Olho para ti e aparentemente pareces a mesma
A mesma pele clara, o mesmo cabelo de tom escuro, os mesmos olhos de um castanho imenso, no qual se pode mergulhar e perder...
Lembro-me quando te conheci
Entraste na sala e tudo o resto desapareceu
Tu eras a sala!
Um sorriso iluminava o teu rosto
O teu sorriso era sincero
De uma sinceridade desconcertante
O teu riso era franco

Lembro-me como te preocupavas com quem te rodeava
O cuidado em não magoar, quer com atos, quer com palavras
Ainda que se tratasse de pessoas que mal conhecias
E caso acontecesse, simplesmente pedias desculpa
O teu cuidado era enternece dor
Lembro-me como brincávamos um com o outro, sem preconceitos, ou medos.
Da troca de idéias
Da falta de preocupação naquilo que os outros poderiam considerar como correto
O que interessava eram os afetos, a amizade, a empatia, a preocupação com o outro

Volto a olhar-te de perto...
Vejo uma pessoa cujo o sorriso é traído pelo olhar distante
O riso trocado pela tristeza escondida por detrás dos teus olhos
O que é que a vida te fez?
Construíste um muro à tua volta, intransponível.
A falta de preocupação com o outro é gritante
Vives fechada em ti mesma, no teu pequeno mundo.
Apenas isso te interessa... o teu pequeno mundo
E os outros... e eu? Nada, não significamos nada
Hoje nem te preocupas se as tuas ações magoam, se humilham
Para quê pedir desculpa? isso só significava que ias continuar a ter aquelas pessoas insignificantes e chatas à tua volta... Que enfado!

Volto a olhar para ti...
Já não te reconheço...

Lanna disse...

Já não te reconheço

Já não te reconheço...

Olho para ti e aparentemente pareces o mesmo

A mesma pele clara, o mesmo cabelo de tom claro, os mesmos olhos de um azul imenso,

do tipo de azul no qual se pode mergulhar e perder...



Lembro-me quando te conheci

Entraste na sala e tudo o resto desapareceu

Tu eras a sala

Um sorriso iluminava o teu rosto

O teu sorriso era sincero

De uma sinceridade desconcertante

O teu riso era franco



Lembro-me como te procupavas com quem te rodeava

O cuidado em não magoar, quer com actos, quer com palavras

Ainda que se tratasse de pessoas que mal conhecias

E caso acontecesse, simplesmente pedias desculpa

O teu cuidado era enternecedor



Lembro-me como brincavamos um com o outro, sem preconceitos, ou medos

Da troca de ideias

Da falta de preocupação naquilo que os outros poderiam considerar como correcto

O que interessava eram os afectos, a amizade, a empatia, a preocupação com o outro



Volto a olhar-te de perto...

Vejo uma pessoa cujo o sorriso é traido pelo olhar distante

O riso trocado pela tristeza escondida por detrás do azul dos teus olhos



O que é que a vida te fez?

Construiste um muro à tua volta, intransponivel

A falta de preocupação com o outro é gritante

Vives fechado em ti mesmo, no teu pequeno mundo

Apenas isso te interessa... o teu pequeno mundo

E os outros... e eu???

Nada, não significamos nada

Hoje nem te preocupas se as tuas acções magoam, se humilham

Para quê pedir desculpa? isso só significava que ias continuar a ter aquelas pessoas insignificantes e chatas à tua volta... que enfado



Volto a olhar para ti...

Já não te reconheço...



Ana

publicado por mulheresforadehoras às 10:22
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(Tu deves ser uma pessoa legal, pseudo-"Ana", não duvido disso, porém, se a caso fosses verdadeira certamente receberias minha preocupação. No entanto, somente o fato de usurpares o texto de outra pessoa, já mostra que não mereces - e uso o verbo "merecer", pois a quem doo minha preocupação é digno dela - o mínimo de atenção)

É necessário olhar para o próprio umbiguinho antes de falar tais coisas à toa, recebemos dos outros o reflexo do que transmitimos.

Um beijo, e melhoras (se é que temos essa opção)

Anônimo disse...

http://mulheresforadehoras.blogs.sapo.pt/2007/05/09/