20 de agosto de 2007

Histórias


O momento mais infeliz do ser é quando necessita de seu mundo paralelo para sustentação. Por que não obter da realidade o ponto principal de alegria? Sem jogos, sem fechar os olhos - não levar ao pé da letra -, sem difamar, sem carecer. O natural foi colocado para escanteio, e isso verdadeiramente é uma droga. Não obstante, quando o mundo fantasmático aparece como escasso, entra em cena o extermínio do legítimo. Um aniquilamento do que antes poderia tornar-se fruto de grandes sorrisos.
Minto. O momento mais jururu do ser é quando desaprende a empregar o segredo. Com gritos calados, atitudes imbecis, falta de desempenho inteligente. Usam e abusam do berro, do explicito, do exposto, da falta de mistério. Mísero tédio.
Minto. O momento mais melancólico do ser é quando torna-se dependente. Então, condicionado, não sabe mais o que diz, o que representa, e incrivelmente, perde seus sentimentos em meio a essa confusão mental.
Minto. Entre milhões e milhões de situações, não há o pior. Sob uma visão pessimista do que o mundo poderá tornar-se, entre tanto absurdo e falta de malícia: Toda pessoa deverá obter sua própria vitrine. Sim, uma mostruário com histórico e a competição de quem está mais vintage.
Quanta falta de sagacidade. Mal sabem o quanto a descrição pode ser estimulante, o inacreditável interessante e o sigilo uma grande jogada de marketing.

PS: Após um sábado de Rock and Roll, o domingo veio repleto de calmaria. Ficam nos fones Orquestra Imperial, em especial Rua de Mes Souvenirs.
Et le rêve dáune nouvelle nuit d´amourme hante toute le nuits je ne dors que le jouraussi loin que tu sois, pré de moi n´est pas?